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Mostrando postagens de março, 2011
Autoria de Manuela Dutra COM A PALAVRA: ELA Uma lâmpada que acende Uma luz que ilumina Um brilho na mente Um lance que alucina Assim eu chego, de repente Numa conversa de esquina Num papo de demente Sem muita disciplina Mas aquele que me sente E não me deixa à surdina É um tipo inteligente Que nem sempre raciocina É sujeito diligente Que às vezes te azucrina Ele pensa diferente Sem usar da cocaína Larga de ser exigente Para e pensa, examina Nesse plano delinqüente Pode ter muita propina E se não for suficiente Esse apelo de sovina Só se deve ir em frente Se o plano te fascina Mas se o sujeito for doente Igual uma tal de Medéia Mudo assim, de repente A rima dessa epopéia Ainda sobre essa gente Que chega a dar dispnéia Sai de perto calmamente Não existe panacéia Posso não ser coerente Mas não trago cefaléia E não ser experiente Mas encanto uma platéia